quinta-feira, 15 de abril de 2010

TRAJETÓRIA DE UM VENCEDOR




Natural de um Estado distante do eixo Sul-Sudeste, venceu a distância e mostrou a qualidade da arbitragem potiguar. Se destacou no cenário nacional atuando em partidas decisivas, como as finais da Copa João Havelange de 2000 e da Copa do Brasil, de 2002. Milton Otaviano conta, com exclusividade para o Cartão Vermelho, sua caminhada na arbitragem até se tornar o mais conceituado assistente potiguar de todos os tempos.

[Perfil Exclusivo Cartão Vermelho] Potiguar, 45 anos (16.12.1963), solteiro, morador de Natal, trabalha no clube dos Sub-Oficiais e Sargentos da Aeronáutica, Milton é árbitro há 15 anos.
"Apitava pelada em Natal. Surgiu o curso e resolvi fazer". Milton fez o curso no ano de 1990 e em 1992 já estava atuando num clássico entre ABC e América. "O jogo foi no dia 4 de outubro de 1992", diz usando sua ótima memória.
No mesmo ano entrou para o quadro da CBF e já no ano seguinte fez sua estréia na série A do Campeonato Brasileiro. "O jogo foi Bahia e São Paulo, o trio foi Sidrack, eu e José Elias Guedes Gusmão".
No ano de 1995 entrou para o quadro internacional. Atuou em várias partidas das Eliminatórias para a Copa de Mundo de 1998.
No mesmo ano entrou para o quadro internacional. Atuou em várias partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1998. Os jogos mais importantes foram Colômbia 0 x 1 Argentina, em 12/02/1997 e Chile 3 x 0 Bolívia, em 16/11/1997. "O primeiro foi minha estréia em Eliminatórias de Copa do Mundo e o outro era um jogo que definia que iria à Copa de 1998."
No jogo Colômbia x Argentina o quarteto foi Antônio Pereira, Paulo Jorge Alves, Milton Otaviano e Carlos Elias Pimentel e no jogo Chile x Bolívia foi Sidrack Marinho, Teodoro Castro Lino, Milton Otaviano e Oscar Roberto Godói.
"Na João Havelange fiz o primeiro e o terceiro jogo. No primeiro jogo, no Morumbi, o Simon apitou, José Carlos Oliveira e eu fomos os assistentes. No terceiro jogo, no Maracanã, o Márcio Resende apitou e, de novo, os assistentes foram o José Carlos e eu."
O jogo inesquecível para ele foi um amistoso da Seleção Brasileira contra a Holanda disputado em Goiânia em 1998. "O árbitro foi o paraguaio Ubaldo Aquino e os assistentes Jorge Paulo e eu. Uma jogada marcou muito: o Amoroso fez um gol com a mão e nem o Ubaldo nem o Jorge Paulo viram. Eu que estava do outro lado do campo vi, levantei a bandeira, chamei o Ubaldo e falei que tinha sido com a mão, ele então anulou o gol." O Brasil venceu a partida por 3 x 1.
Quando não está bandeirando Milton gosta de curtir as praias de Natal, correr e jogar futebol. Gosta também de lecionar. Atualmente ele é instrutor do curso de árbitros da Federação Potiguar de Futebol.
Mas Milton gosta mesmo é de trabalhar como assistente de arbitragem, uma profissão que já lhe deu muitas alegrias. "A maior alegria que a arbitragem me proporcionou foi ter viajado muito e ter conhecido vários países e melhor, o Brasil inteiro", revela.
No fim de nosso bate-papo, Milton deixou a seguinte mensagem para quem está chegando: "Empenho e dedicação são os segredos do sucesso". Agora não tem mais mistério. Siga os ensinamentos de Milton e tenha sucesso você também!
Em maio de 2008 Milton estréia como novo colunista do Cartão Vermelho (o primeiro representante do Nordeste) e trará todas as notícias relacionadas aos árbitros do Rio Grande do Norte. Seu dia de publicação será todo dia 15.

* ARTIGO EXTRAÍDO DO SITE CARTÃO VERMELHO, ENVIADO POR ALEX BATISTA

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